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Um relatório de que a Rússia está desenvolvendo um programa de drones de ataque apoiado pela China para a guerra na Ucrânia é “profundamente preocupante”, disse um porta-voz da União Europeia na sexta-feira.
A Reuters relatou na quarta-feira que a IEMZ Kupol, uma subsidiária da empresa estatal russa de armas Almaz-Antey, desenvolveu e testou em voo um novo modelo de drone chamado Garpiya-3 (G3) na China com a ajuda de especialistas locais.
Ele citou duas fontes de uma agência de inteligência europeia e revisou documentos sobre o programa.
Notamos os relatórios profundamente preocupantes alegando que a Rússia está desenvolvendo drones de ataque na China para uso em sua guerra de agressão contra a Ucrânia”, disse Nabila Massrali, porta-voz do serviço diplomático da UE.
“Se esses relatórios forem precisos, isso significaria que as empresas chinesas estão fornecendo assistência letal à Rússia”, acrescentou.
“Isso iria contra a narrativa oficial da China de que não fornece armas letais para apoiar a Rússia em sua guerra de agressão contra a Ucrânia e, portanto, esperamos que as alegações sejam examinadas e abordadas completa e imediatamente pelas autoridades chinesas.
A UE tem repetidamente instado todos os países, incluindo a China, a não fornecer material ou outro suporte para a guerra da Rússia contra a Ucrânia, disse Massrali.
O Ministério das Relações Exteriores da China disse à Reuters que não estava ciente do projeto, acrescentando que Pequim tinha medidas de controle rigorosas sobre a exportação de drones ou veículos aéreos não tripulados (UAVs).